segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Expectativas

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Esperamos demais das pessoas... esperamos tanto, mas tanto, que chegamos a acreditar que elas realmente possam sentir o mesmo que sentimos. 

Quando falamos em desilusão, estamos falando de expectativas não realizadas. Esperamos demais dos outros, esperamos demais de nós e acabamos criando uma bola de neve com ressentimentos, mágoas, ódio, críticas e principalmente auto-críticas.

Na verdade, acho que a grande vilã dos relacionamentos é a palavra expectativa. Em todos os relacionamentos, esperar demais talvez seja o maior erro; esperar um sorriso, um abraço ou uma palavra que tranquiliza em um momento de dificuldade, esperar uma atitude diferente, esperar um comportamento diferente...

Mas existe o outro lado não é? Quando esperamos muito de alguém esquecemos que essa pessoa também está esperando algo de nós. Talvez ela espere apenas que não nos decepcionemos com ela ou que talvez tenhamos paciência com suas tentativas de corresponder as nossas expectativas. 

Então lembre-se dessa outra pessoa e faça um teste, deixe de esperar algo dela e contente-se com o que ela pode lhe oferecer.

Como dizia São Francisco de Assis: "É dando que se recebe e é perdoando que se é perdoado".

Quanto a mim, vou reler esse texto algumas vezes e aprender com o que eu mesma escrevi.




terça-feira, 22 de agosto de 2017

Caderno de Perguntas

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Hoje estava atendendo e me deparei com a situação de uma jovem que não sabe quem é, ou o que gosta, ou sonha, não sabe dizer o que gosta de assistir ou comer, do que gosta de fazer e durante nossa conversa me lembrei daquele caderno que passava em toda a escola, em que cada folha continha uma pergunta... foi um época boa... uma época em que havia autoconhecimento, se assim podemos chamar. 

Lembro que foi nos anos 80 rsrs, para quem não sabe o que é o CADERNO DE PERGUNTAS, ai vai uma explicação. 

A menina comprava um caderno e o encapava de uma forma bem bonita... ai em cada página colocava uma pergunta e passava por toda a classe ou escola, para que os amigos respondessem. 

As perguntas podiam ser feitas sobre qualquer assunto, variando, é claro, conforme o interesse de cada menina.  Normalmente, as perguntas eram relacionadas a vida da criança, com ênfase em gostos pessoais.   No final do caderno, pedia-se uma recordação escrita a quem respondeu as perguntas. 

Eram muitas perguntas e vou listar algumas abaixo, mas com certeza essa era a rede social da época e nos fazia refletir em nossa própria história e nos aproximar dos amigos. 

Penso no quanto essas coisas precisam ser resgatadas.  Fazem uma diferença enorme para uma geração que não sabe gostar das coisas... antes pensávamos que esse caderno era para conhecer os amigos ou o “paquera”, mas hoje vejo que para responder era preciso se conhecer, saber do que se gosta. 

E para quem quiser matar saudade ai vão as perguntas... e para quem quiser se arriscar a fazer um caderno no mundo de hoje #ficaadica! 



Exemplos de perguntas: 

1. Qual o seu nome, apelido e idade? 

2. Você tem irmãos? Como eles chamam e quantos anos eles têm? 

3. Onde você estuda e em que ano você está? 

4. O que você quer ser quando crescer? 

5. Qual a sua maior qualidade? 

6. Qual o seu maior defeito? 

7. O que você mais admira em uma pessoa? 

8. O que você não suporta em uma pessoa? 

9. Em uma amizade, o que não pode faltar? 

10. O que um amigo nunca pode fazer? 

11. Qual o seu esporte favorito? 

12. Para que time de futebol você torce? 

13. Qual a sua cor favorita? 

14. Você gosta de alguém ou tem namorado (a)? Qual o nome dessa pessoa? 

15. Qual a mania mais estranha que você tem? 

16. Qual foi o melhor momento da sua vida? 

17. Você gosta mais do dia ou da noite? 

18. Você prefere campo ou praia? 

19. Você gosta mais de sol ou chuva? 

20. Você acredita em destino? 

21. O que é Deus para você? 

22. Qual o seu estilo musical favorito? 

23. Qual a sua banda ou cantor(a) favorito? 

24. Qual a sua música favorita? 

25. Qual música já marcou algum momento da sua vida? 

26. Qual seu filme favorito? 

27. Qual seu livro favorito? 

28. Qual a coisa mais maluca que você já fez? 

29. Você tem ou já teve algum apelido que detestou? Qual? 

30. Qual foi a melhor e a pior viagem da sua vida? 

31. Onde você gostaria de estar agora? 

32. Qual o programa de TV que você ama? E qual você detesta? 

33. Qual o seu desenho animado favorito? 

34. Qual a sua comida favorita? E qual você odeia? 

35. O que é um dia ideal para você? 

36. Qual o seu animal favorito? 

37. Você já dançou na chuva? 

38. Qual o cheiro mais estranho que você já sentiu? 

39. Você tem medo de alguma coisa? Escreva o que é. 

40. Você gosta de comemorar o seu aniversário? 

41. Quando você tem crise de riso? 

42. Se pudesse ser um objeto, o que você seria? 

43. Se fosse um animal, qual seria? 

44. O que os seus amigos acham de você? 

45. Descreva como você é por dentro e por fora. 

46. O que você sabe sobre o meio ambiente? 

47. Qual a mensagem que você gostaria de deixar para as pessoas que vão ler este caderno?







terça-feira, 15 de agosto de 2017

Disposição Pessoal

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A forma como percebemos as coisas ao nosso redor estão ligadas a nossa percepção, ao nosso sistema de valores e, até mesmo, a nossa hereditariedade. Por isso, tudo pode nos deixar felizes ou mesmo estressados, até mesmo acontecimentos felizes, tais como casar, ganhar na loteria ou encontrar um ente querido após uma longa ausência. 

Uma mesma situação pode ser percebida de modo totalmente diferente entre dois indivíduos, ou seja, o que parece bom para uma pessoa pode ser muito ruim para outra. 

Um farol vermelho pode ser interpretado por uma pessoa como um objeto útil para disciplinar o trânsito, enquanto para outra pessoa pode significar uma fonte de irritação. Além do mais, a mesma pessoa pode perceber e reagir de forma diferente diante das mesmas situações em momentos diferentes, dependendo do estado emocional geral.

Nossos pensamentos e sentimentos muitas vezes caminham soltos e muitas vezes manifestamos nossas emoções com coisas que só existem em nossa imaginação. 

A maneira como pensamos sobre nosso passado e imaginamos nosso futuro é uma forma pela qual podemos desencadear emoções que podem aumentar ou diminuir nossa disposição pessoal. Reviver lembranças desagradáveis, imaginar situações ameaçadoras ou visualizar o presente ou o futuro com apreensão, ansiedade ou medo, conduz à reação de estresse que muitas vezes nos paralisa e nos impede de buscar a realização de nossos desejos e sonhos.

Na vida prática, vemos algumas pessoas naturalmente ansiosas que reagem de forma negativa aos estímulos apresentados pela vida. Vejamos por exemplo, a tarefa de ter que falar em público. Há pessoas que identificam esse compromisso como sendo altamente estressante, enquanto outras não. Essas pessoas podem estar ansiosas devido à insegurança, o temor, à auto-estima um tanto baixa, falta de auto-confiança, etc.

Felizmente, o inverso também é verdadeiro, uma vez que temos a possibilidade de fazer um bom uso da nossa imaginação. Enquanto os pensamentos negativos e produtores de ansiedade conduzem ao estresse, a imaginação de situações agradáveis e pensamentos positivos têm um efeito benéfico sobre o corpo produzindo uma sensação de bem-estar.





terça-feira, 1 de agosto de 2017

Agosto mês do desgosto?



Agosto mês do desgosto? Que nada! Agosto é o mês que começa o semestre, que chegamos recarregados de energia após um período de férias. 

Fazer de agosto um mês superlegal só depende de nós assim como os outros 11 meses do ano. 

Essa crença de que agosto é o mês de desgosto vem do século XVI - época das grandes navegações - as caravelas portuguesas iam ao mar no mês de agosto. De modo que, as namoradas dos navegadores nunca casavam nesse mês. Primeiro, porque não poderiam desfrutar da lua de mel; e, segundo, porque poderiam passar rapidamente da condição de recém-casadas para a de viúvas.

Segundo o escritor português Mário Souto Maior, ficou, então consagrada essa tradição com a frase: "casar em agosto traz desgosto". Ora bem, quando ela (a frase) chegou aqui, fizemos o que mais gostamos de fazer com nomes e expressões: abreviar, reduzir. E assim, agosto virou "mês do desgosto".

Fazer de agosto um mês superlegal só depende de nós assim como os outros 11 meses do ano. 


Bom semestre!