quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Prevenção a drogas


A questão das drogas é certamente uma das mais difíceis de serem enfrentadas nos dias de hoje. Muito se tem feito nos últimos tempos para que as pessoas previnam-se contra o uso de drogas. Mas também muito se tem feito, legal ou ilegalmente, para que elas sejam usadas. O resultado final é que as pessoas estão consumindo cada vez mais drogas.

Usar drogas significa em primeira instância, buscar prazer, mas é um prazer que engana o organismo, que então passa a querê-lo cada vez mais como se fosse bom.

A prevenção tem de mostrar a diferença que há entre o que é gostoso e o que é bom.

Prevenção Primária: acontece antes que surja o problema da droga, é caminho fértil para a família e escola prevenir.  Supõe um diálogo aberto; atividades prazerosas (musicais, literárias, sociais, esportivas, artísticas, etc); estímulo à auto-estima (elogios sinceros, crença na pessoa, etc); estímulo à crítica; treino das habilidades para lidar com frustrações, fracassos e ansiedades; espaço e treino para lidar com "figura de autoridade".

Prevenção Secundária: ocorre quando já começa a surgir o consumo de drogas, é uma etapa difícil para a família que, muitas vezes, não quer enxergar e para a escola, que fica sozinha e se sente impotente.   A melhor saída é enfrentar a situação, buscar auxílio de pessoas especializadas, oferecer ajuda concreta, evitando emitir juízos de valor e agindo com coerência e bom senso.

Prevenção Terciária: ocorre quando já chegou à dependência de drogas, deve-se incentivar os usuários a procurar uma terapia adequada, contar com pessoas que são da sua confiança para convencê-lo a encontrar ajuda especializada; incentivar o diálogo com a família; acreditar que ele é recuperável; colaborar na reintegração social com oferecimentos de alternativas de lazer, arte, esporte e profissão.






quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Somos o que somos

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Em busca de respostas...

Quem eu sou? Quais os meus sonhos? O que realmente espero da vida?

Passamos a maior parte do tempo em busca de respostas para questões que muitas vezes são consideradas filosóficas.  São difíceis de responder por que englobam muito mais do que imaginamos.   Envolvem conceitos e valores que adquirimos ao longo de nossa existência.

Quando estou em meu consultório recebo pessoas que tem sonhos, desejos, esperam mil coisas da vida, mas que infelizmente perderam o essencial, esqueceram-se de quem realmente são.

Buscam suas realizações, mas esquecem-se de valores há muito tempo aprendidos e que fazem parte de nossas raízes.  Fico muito feliz quando encontro pessoas que são ligadas à família não por obrigação, mas porque "curtem" essa relação... "curtem" saber sua própria história e ao que estão ligadas. 

Mas, por outro lado, ao longo de nossa caminhada passamos a responder sempre aquilo que o outro espera ouvir, agimos como achamos que é correto (porque foi assim que aprendemos), confundimos “ser boa com ser boba”.   É apenas um “b” que separa toda uma forma de pensar e agir.

Na psicoterapia não temos respostam prontas para essas perguntas. Mas, aprendemos a nos questionar sobre nossa busca pessoal, nos transportamos a um universo único de esperança e desejo que refaz dia-a-dia o caminho de ser, estar e ter felicidade.




terça-feira, 5 de setembro de 2017

MEDO

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Em nossa vida temos vários medos... Medo do bicho-papão, da Cuca, do Boi da Cara-Preta.  E quando crescemos perdemos o medo desses monstros e os transformamos em outros maiores ainda.

Temos medo de perder quem amamos.  Temos medo de não realizar nossos sonhos.  Temos medo de sermos rejeitados.  Temos medo de perder o emprego.  Temos medo de mostrar nossa felicidade, enfim... temos medo do MEDO.

Mas o que é o medo?

Medo é uma inquietação diante de um perigo real ou imaginário.

O medo é necessário.  É ele que nos faz tomar cuidado, por exemplo para não se machucar.  Digamos que é uma proteção... um sinal de alerta.   Situações reais de perigo exigem discernimento, mas o medo irracional deve ser enfrentado. 

O problema é quando exageramos no medo e deixamos de tomar decisões, fazer escolhas, arriscar.  Colocamos as nossas inseguranças a frente e paralisamos nossa vida. 

Precisamos descobrir o que o medo significa para nós.    Por exemplo, porque tenho medo de uma determinada situação?  O que espero dela?  Tenho medo de fracassar?  O que meu inconsciente está registrando que me assusta e paralisa?

Respondidas essas questões fica mais fácil enfrentar o medo.  E se preciso for fazer e refazer escolhas.