quarta-feira, 31 de maio de 2017

REPETÊNCIA ESCOLAR



Em primeiro lugar é preciso entender que a repetência é antes de qualquer coisa, um sinal de alerta.  É um sinal de “socorro não estou dando conta” que pode estar relacionado com dificuldades específicas em algumas matérias somadas a problemas emocionais e até de adaptação.

Problemas como brigas dos pais, doença na família, dificuldade de se relacionar com os amigos e baixa auto-estima podem influenciar no desenvolvimento escolar resultando na reprovação.

Normalmente, o aluno já sabe ou desconfia que vai repetir de ano e os principais motivos que levam a repetência estão relacionados à falta escolar, média insuficiente devido a um rendimento inferior ao esperado e/ou imaturidade para cursar a próxima. 

Sendo assim, o primeiro passo para superar essa situação é identificar o porquê da reprovação e em seguida estar preparado para uma nova turma.

O papel dos pais na superação da fase de reprovação de seus filhos é fundamental.  O filho deve ser orientado para que ele identifique a situação e perceba o quanto ele foi responsável por ela ou não.  A repetência deve ser encarada como uma nova possibilidade de aprendizado e experiência de vida.




terça-feira, 30 de maio de 2017

Depressão é uma doença que pode ser tratada



O que é depressão?

Depressão não é apenas uma sensação de tristeza ou de “baixo astral”.   É mais do que se sentir triste ou ficar de luto após uma perda.  A depressão é uma doença (tanto como o diabetes, a pressão arterial elevada ou as doenças cardíacas), que afeta seus pensamentos, seus sentimentos, sua saúde e seu comportamento.

A depressão pode ser causada por diversos fatores, incluindo: história familiar, outras doenças, alguns medicamentos e uso de drogas ou álcool.

Algumas situações da vida (como “stress” intenso ou luto) podem desencadear a depressão ou impedir uma recuperação completa.  Em algumas pessoas, a depressão ocorre mesmo quando tudo está bem.

A depressão não é uma fraqueza.  É uma doença! E pode ser tratada.


Possíveis sintomas

· Sensação de lentidão ou de inquietação, com incapacidade de permanecer quieto.

· Sentimentos de autodesvalorização ou de culpa.

· Aumento ou redução de apetite ou de peso.

· Idéias freqüentes de morte ou suicídio.

· Dificuldade para se concentrar, raciocinar, memorizar, ou tomar decisões.

· Insônia ou excesso de sono.

· Perda de energia ou cansaço persistente.


Avaliação diagnóstica e tratamento

O primeiro passo para iniciar um tratamento apropriado são avaliações físicas e psicológicas com os quais se pode determinar se é uma doença depressiva e de que tipo.  O tratamento de escolha dependerá do resultado da avaliação


Como o tratamento vai ajudar?

O tratamento tem o objetivo de eliminar os sintomas da depressão e permitir que a pessoa volte à vida normal.  Quanto mais cedo for à procura de tratamento, melhor a recuperação e maior a qualidade de vida. 



quinta-feira, 25 de maio de 2017

O adolescente e a família


A adolescência exige mudanças estruturais e constantes renegociações de papéis dentro da família porque envolve naturalmente duas gerações.   A tensão no relacionamento vem de ambos os lados: pais e filhos. 

Os pais precisam aprender a ter um relacionamento adulto com os filhos crescidos, pois é a família quem deve proporcionar autonomia para o jovem e favorecer seus papéis adultos (socialização/individuação) e com condições de tomar suas próprias decisões. 

Na maioria das famílias, com filhos adolescentes, os pais estão com seu foco de atenção em outros pontos (muitas vezes reavaliando casamento e a carreira) e deixam de prestar atenção às necessidades de seus filhos adolescentes.  O filho que reivindica independência pode vir a criticar os pais que a concedem com facilidade.  O desejo de independência é natural, mas a perspectiva de uma independência completa é assustadora. 

O jovem precisa de limites dos pais e ele quer ter esses limites para se sentir parte de um grupo, sentir-se amado e protegido. 

A melhor filosofia a ser aplicada nesta fase pode ser chamada de “afrouxe e aperte”: dizer “sim” sempre que possível; “não”, quando preciso.   Sem medo da reação do filho.  “Pais podem falar o quanto quiserem, mas só irão ensinar quando praticarem o que pregam”. (Arnold Glasow).

Flexibilidade é necessária.  O mais importante de tudo é não se afastar emocionalmente do filho.




terça-feira, 23 de maio de 2017

O QUE É DESLIGAMENTO EMOCIONAL?


Desligamento não significa deixar de amar, significa que não posso fazer pelo outro aquilo que ele precisa fazer.

Desligamento não é cortar a comunicação, é admitir que não posso controlar outra pessoa.

Desligamento não é facilitação, mas deixar que haja aprendizado através das conseqüências naturais.

Desligamento é admitir impotência, o que significa que a solução não está nas minhas mãos.

Desligamento não é tentar mudar ou culpar o outro, é fazer o melhor para mim mesmo.

Desligamento não é cuidar do outro, mas sim importar-se com o outro.

Desligamento não é consertar, mas dar apoio.

Desligamento não é julgar, mas permitir que o outro seja um ser humano.

Desligamento não é ficar no meio, controlando os resultados, mas deixar que os outros influam nos seus próprios destinos.

Desligamento não é ser protetor, é permitir que o outro encare a realidade.

Desligamento não é negar, mas aceitar.

Desligamento não é azucrinar, rejeitar ou discutir, mas descobrir as próprias limitações e corrigi-las.

Desligamento não é ajeitar tudo de acordo com os próprios desejos, mas viver cada dia que vier e si mesmo (a) nesse dia.

Desligamento não é se arrepender do passado, mas crescer e viver o presente.

Desligar-se é temer menos e amar mais. 

Autor desconhecido




quinta-feira, 18 de maio de 2017

Falando sobre limites




Quando penso sobre limites ou converso sobre esse assunto com pais ou famílias em meu consultório, sempre me vem a imagem das águas de um rio. O que seria delas sem suas margens em todo seu percurso? Quando em excesso pela ação da chuva, essas mesmas águas causam inundações e danos ao homem, por não terem o que lhes dê um limite.

Por outro lado, a água represada e devidamente canalizada gera energia, é útil ao ser humano. Assim, também acontece conosco.

Sendo assim, a ausência, excesso ou rigidez de limites não ajudam. A criança precisa de parâmetros. A criança não deve se sentir culpada pelos seus atos, mas responsável por estes.


Mas, o que é dar limites?

De um modo didático, mas sem qualquer intenção de oferecer uma receita de bolo, pode-se dizer que dar limites: 

· É uma maneira de dar segurança à criança e mostrar que você se importa com ela.

· É ensinar que existem outras pessoas no mundo e os direitos de uma pessoa acabam onde começam os direitos dos outros. 

· Dizer sim, sempre que possível e, não, sempre que necessário. Dizer não quando necessário é uma forma de mostrar às crianças que nem tudo é possível, e que a vida é assim, cheia de nãos pela frente. 

· Mostrar que não podemos crescer, achando que todos no mundo têm que satisfazer nossos mínimos desejos. Isso é preparar a criança para lidar com questões muito importantes nas relações interpessoais.

· Antes de dar e pedir limites, os pais devem ,principalmente, ter e saber dar limites a si mesmos. Não se consegue educar sem coerência, persistência e tolerância.











quarta-feira, 17 de maio de 2017



“E se tudo der errado? E se toda espera não valer a pena? E se mesmo mudando a trilha eu quiser voltar para a antiga? E se esquecer for um erro? E se todo o apoio dado tiver sido em vão? E se a paciência e a perseverança não serviram em nada? E se o acreditar no verdadeiro tiver sido inútil? E se o arrependimento não vier? E se o fim já estiver escrito e a ilusão dominar? E se for apenas confusão e a impaciência vencer? E se tiver sido falso? E se tiver sido confuso? E se tiver sido enganador? E se tiver sido verdadeiro? E se tiver sido misericordioso? E se tiver sido só empolgação? E se estiver sendo resistente? E se estiver sendo testado? E se for uma surpresa? E se for incapaz? E se na verdade nunca tiver existido? E se...?”
By Glauco Artagoitia


Muitas vezes nos perdemos nessa pequena questão “e se?” e nos esquecemos de quem somos e qual nosso objetivo real. Ficamos presos a uma possibilidade e nos esquecemos de agir... de acreditar... de aceitar a vida como ela é.

Aproveitem cada minuto com o que Deus nos dá todos os dias. 

A vida!


terça-feira, 9 de maio de 2017

QUANDO PROCURAR UM PSICÓLOGO


 SITUAÇÕES E QUEIXAS


 Abaixo listo algumas situações e queixas que podem levar uma pessoa a procurar um psicólogo.


Abstinência de drogas
Abuso de drogas
Abuso sexual angustia
Adaptação escolar
Adoção
Afetividade
Agitação psicomotora
Agorafobia
Alcoolismo
Alteração da personalidade
Alteração do comportamento
Alzheimer
Amnésia
Anorexia
Ansiedade
Auto-estima (auto imagem)
Automutilação
Aversão sexual
Bruxismo
Bulimia nervosa
Capacidade de enfrentamento
Casamento precoce
Choque cultural
Choro frequente
Ciúmes
Cleptomania (roubo patológico)
Complexo de inferioridade
Comportamento antissocial
Comportamento sexual compulsivo
Compulsão
Conflitos sociais
Déficit de atenção
Déficit de habilidade social
Dependência química
Depressão
Desatenção
Doença psicossomática (transtorno psicológico desencadeando uma doença no corpo) 
Enorese / ecoprese
Esgotamento
Estresse
Estressores sociais
Exibicionismo
Fobia
Frigidez feminina
Frustração
Fuga de ideias
Hiperatividade
Hipocondria
Histerismo
Imagem corporal
Impotência
Impulsividade
Insegurança
Irritação
Limites
Luto morte
Masoquismo
Medo exagerado
Mentiras
Narcisismo
Negação
Neurose
Obesidade
Obsessão
Orientação profissional
Pânico
Paranoia
Pensamentos suicidas
Perversão sexual
Pessimismo
Problema de aprendizagem
Problema familiar
Raiva
Regressão
Sentimento de culpa
Separação dos pais
Sexualidade
Timidez
Tique nervoso
TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo
Transtorno alimentares (anorexia, bulimia, compulsão alimentar).
Transtorno Bipolar
Transtorno de conduta
Transtorno de personalidade
Transtorno do Sono (insônia, agitação, cansaço, etc.)

Trauma